Atualização da Análise - Ibovespa e Dow Jones de 28.10.2009

Desde a publicação da minha última análise o S&P chegou a subir 7,3% e o Ibovespa 18,3%. Essas altas foram entretanto, segundo a minha leitura, apenas movimentos de retorno à antiga reta suporte que por ter agora oferecido resistência, confirma o rompimento da tendência de alta de médio prazo (iniciada em 03/2008) e por conseguinte nossa análise anterior. Somente o rompimento dos últimos topos é que anularia essa análise e poderia levar os preços a níveis mais altos.

Mais do que nunca é importante que qualquer investidor que tenha uma carteira de ações que não seja para mais de  5/10 anos pense seriamente em colocar suas ordens de stop para que suas posições sejam liquidadas automaticamente caso minha análise (e a de vários outros analistas) esteja certa.
Veja novamente no primeiro gráfico onde se encontram os preços em termos do canal de alta de longo prazo que o gráfico mostra e que contem as cotacões desde 1963. Agora não é a hora, definitivamente, de se estar na Bolsa sem proteção.

Se você não pensa em deixar o capital na Bolsa por 5 a 10 anos que tem sido historicamente, o tempo que o mercado demora para voltar para a parte de cima do canal - Coloque suas ordens de stop para que caso a baixa venha como acredito e parece que os gráficos estão mostrando cada vez com mais clareza, você não fique como no ano passado muitos ficaram, jogando com a esperança que os preços voltem e sem fazer nada, apenas olhando os preços caírem.

Aproveito para atualizar os graficos. E publicar alguns outros.
Gráfico do Ibov indexado em Dolar escala log longo prazo

Clique no gráfico para visualizar em tamanho maior
Ibov médio prazo
 Ibov curto prazo
O gráfico abaixo mostra a "cara" que o Brasil tem para os traders extrangeiros que operam em Nova York. Trata-se do ETF (Exchande-Traded Fund) do Brazil, o EWZ cuja reta suporte foi rompida com um gap hoje.
Gráfico do EWZ (ETF do Brasil) longo prazo, negociado em N.Y.
EWZ curto prazo
O Índice da Bolsa de Shanghai o EsseComp parece estar mostrando igualmente a reversão da tendência de alta de médio prazo iniciada no ano passado. Após ter rompido a reta suporte de médio prazo, conseguiu nova alta a partir de setembro mas agora rompeu a reta suporte de curto prazo e nos mostrou que não teve força para fazer um novo topo. Charles Dow observaria que a falta de força para romper o último topo e o fato de que tivemos um fundo inferior ao último fundo são indicações importantes que indicam que os touros estão mais fraços ao mesmo tempo que os Ursos mais fortes.
Índice da Bolsa de Shanghai o EsseComp longo prazo
Índice da Bolsa de Shanghai o EsseComp médio prazo
Índice da Bolsa de Shanghai o EsseComp curto prazo


No gráfico abaixo reside talvez a informação mais importante do porque os preços das Bolsas de Valores no mundo e em especial no Brasil podem começar a cair a partir de agora. Trata-se do Dolar Index, um ativo que representa o valor do Dolar perante uma cesta de moedas. Como se pode constatar no gráfico, seu comportamento é inversamente correlato ao comportamento do Bovespa, S&P, Petróleo, Ouro e demais commodities.
Em outras palavras, quando o dolar cai as bolsas e as commodities sobem... e vice versa.
Os gráficos abaixo parecem não deixar dúvida sobre o fato de que a tendência do dolar reverteu. O Euro que vem logo abaixo comfirma essa análise.
Gráfico do Dolar Index longo prazo
Gráfico do Dolar Index curto prazo
Gráfico do Euro


Os gráficos do Petróleo Londres e Nova York parecem estar também mostrando que a tendência de alta está revertendo
Gráfico do Petróleo Londres
Gráfico do Petróleo Nova York


Quero mostrar o gráfico que irei observar de perto agora, e principalmente durante a virada do ano a meados de janeiro que é do "Chicago Board Options Exchange's Volatility Index" chamado normalmente de VIX e conhecido como "Índice do Medo".
Se os mercados mundiais começarem a cair esse Índice estará subindo com certeza. Ocorre que ele é o que os americanos chamam de "Leading Indicator" ou seja um Indicador que lidera o mercado pois ele dá suas indicações antes do ativo que se quer analisar, no nosso caso o S&P.
Veja no primeiro gráfico do Vix abaixo como ele deu indicações em setembro, antes da queda mais violenta do S&P (linha verde). Antes do final de Setembro o Vix (linha verde) já estava dando indicações de alta.
Gráfico do VIX (Indice de Volatilidade) longo prazo
 
Gráfico do VIX (Indice de Volatilidade) longo prazo
Petrobras principalmente mas Vale também cujos gráficos estão a seguir, mostram em seus gráficos de curto prazo o movimento de retorno (Pull back) que ocorreu desde o final de outubro quando a reta suporte foi rompida e sugerem que a tendência de alta foi realmente revertida.
Gráfico de  Petrobras indexado em Dolar escala log curto longo prazo
Gráfico de Petrobras indexado em Dolar escala log curto prazo
Gráfico de Vale indexado em Dolar escala log curto prazo

Saudações e bons trades.

Fausto de Arruda Botelho CFTe; CNPI
Diretor Geral - Enfoque Informações Financeiras

Análise Técnica - Ibovespa e Dow Jones



Prezados amigos, investidores

A análise técnica abaixo mostra o que pode acontecer com os preços das ações nos Estados Unidos e no Brasil, nos próximos meses, para que eventualmente, você possa tomar medidas para se proteger contra uma eventual perda significativa do seu capital investido.

Em resumo, minha análise técnica mostra que a crise não acabou nos EUA e que os preços deverão cair possivelmente abaixo dos fundos do ano passado e no Brasil deverá ocorrer o mesmo.


Analista: Fausto de Arruda Botelho
Baixo os estudos em PDF:
Clique Aqui



Por que hoje, você tem que pensar em colocar stops em sua posição de ações

Nos cursos que ministro regularmente, apresento o primeiro slide mostrando que os investimentos em ações podem ser feitos basicamente de duas maneiras, a saber:

  • Comprar e segurar (buy and hold) que é basicamente sem ordens de stop, ou
  • Defendendo as posições que é basicamente operando com ordens de stop.
A maneira mais fácil de ganhar dinheiro nos mercados é comprando e segurando, sem ordens de stop, quando os mercados estão subindo, infelizmente entretanto, essa é também a maneira mais fácil de se perder dinheiro quando os mercados estão caindo, como eu acho que irá acontecer de agora em diante, conforme abaixo.
As pessoas que operam sem a proteção das ordens de stop, imaginam que se mantiverem as ações por um prazo longo não terão perdas significativas. Devo informar entretanto que isso não é verdade. Confira abaixo o
Gráfico 1 do Índice Nikkei do Japão e constate que se alguém tivesse comprado ações em 1988 (dois anos antes do topo de 1990) a 28.000 pontos e viesse a vender em 2008 ou seja 20 anos depois a 8.000 pontos, teria tido um prejuízo de mais de 70%.
É preciso que se defina o que é longo prazo porque como disse John Maynard Keynes, a longo prazo estaremos todos mortos. Muitos outros exemplos poderiam ser citados para confirmar a afirmação de que no longo prazo como 5, 10, 15 anos os investimentos podem sim resultar em grandes prejuízos caso se necessite o dinheiro investido em ações.



Gráfico 1

Apesar de que entendo perfeitamente que o assunto é polêmico, o momento atual entretanto, parece ser totalmente favorável a que não se mantenha uma carteira de ações sem a proteção das ordens de stop. O próximo gráfico, que pode ser conferido, atualizado mensalmente, neste endereço, mostra a evolução do mercado brasileiro de ações desde 1963. Trata-se de um gráfico mensal indexado em dólar e em escala logarítmica.
O
Gráfico 2 mostra, o que nós analistas técnicos chamamos de canal de alta, entre as linhas azuis. A linha vermelha está traçada no meio das duas linhas azuis. A grosso modo, quando os mercados estão abaixo da linha vermelha eu entendo que pode-se pensar em operar na base de “comprar e segurar” ou seja, sem a proteção das ordens de stop, entretanto, quando os mercados estão acima da linha vermelha deve-se pensar em usar a proteção das ordens de stop em suas posições.
Estamos muito próximos da parte de cima do canal e isso só, deveria ser suficiente para convencê-lo de que atualmente você tem que colocar ordens de stop em suas posições sob pena de ver os preços caírem novamente para abaixo da linha vermelha, sem conseguir liquidar a sua posição em ações. A reforçar essa recomendação está o fato de que hoje foi rompida a reta suporte da tendência de alta de médio prazo conforme se verifica no
Gráfico 3.
Abaixo exploro as razões psicológicas que irão lhe impedir de liquidar sua posição caso você opte por não fazer isso de forma automática com as ordens de stop. Essas mesma razões psicológicas fazem que você hesite em colocar as ordens de stop. Exploro também para que nível os preços podem cair caso a tendência de baixa de longo prazo seja reassumida como eu entendo que irá acontecer. No final desta análise está uma tabela com as principais ações da carteira do Ibovespa e os respectivos níveis de suporte abaixo dos quais entendo devem ser colocadas as ordens de stop.



Gráfico 2



Gráfico 3

Você irá relutar em colocar as ordens de stop nas suas posições pois sabe que se o mercado cair apenas um pouco, tocar o nível das suas ordens de stop e depois voltar a subir você irá deixar de ganhar e isso é a coisa que mais tememos. Os livros de psicologia mostram que o ser humano tem muito medo de deixar de ganhar mas por outro lado não tem medo algum de perder o que já conseguiu. Olhe de novo o gráfico acima e veja que incongruência ter medo de deixar de ganhar o que falta para a parte de cima do canal (que é até onde o mercado costuma chegar antes de cair) e não ter medo de perder o que falta para chegar a parte de baixo do canal. Tenha medo, isso pode acontecer, eu acho que as chances são grandes de que isso está começando a acontecer.
Coloque as suas ordens de stop! Hoje mesmo!


Por que eu acho que os preços vão cair nos EUA?


O gráfico do Dow Jones abaixo indexado em CPI (Consumer Price Index), o índice de inflação americano mostra novamente um canal de alta e uma simetria muito grande entre as baixas e altas e vice versa desde 1913 e sugere que os preços caminham agora para a parte de baixo do canal. Contribui para isso o fato de que a correção fibonacci ocorrida no ano passado foi de apenas 0,382 da alta e que a projeção do topo duplo ocorrido sugere como objetivo, exatamente a correção fibonacci de 0.5 que traria o Dow para próximo de 5.000 ou seja uma queda de quase 50% a partir do fechamento de hoje.
Deve-se considerar que após os topos de 1929 e 1966 os preços vieram para a parte de baixo do canal traçado, o que torna “otimista” a projeção de baixa para 5.000 já que a parte de baixo do canal atualmente estaria abaixo de 4.000 pontos.
Vale notar também no
Gráfico 4 que a alta atual desde março passado até o topo de do dia 19 deste mês de outubro, foi idêntica àquela ocorrida após o crash de 1929 que durou até abril de 1930 conforme destacado nas faixas horizontais azul claro.
Não duvide, o mercado americano pode sim ir de novo para a parte de baixo do canal e não faltam fatores técnicos e fundamentais para tal
.



Gráfico 4

A colaborar com a análise acima está o fato de que assim como o Ibovespa, o Índice Dow Jones rompeu hoje a reta suporte da tendência de alta de médio prazo iniciada em março de 2009 conforme mostra o Gráfico 5. Esse rompimento deve ser confirmado nos próximos dias mas o fechamento de hoje na baixa do dia é bastante sugestivo no sentido de que novas baixas virão e que o rompimento será confirmado. Se os preços apenas se retraírem 0,38% da tendência iniciada em março, estaríamos falando de mais 12% de queda rumo aos 8.600 pontos.



Gráfico 5

O Índice SP500 que eu considero o mais importante indicador americano colabora com a análise acima pois parece ter tornado bem claro o final da tendência iniciada em março.


Gráfico 6




Por que eu acho que os preços vão cair mais no Brasil do que nos EUA?
O Gráfico 7 poderia ser chamado do gráfico do “Desacoplamento” (Decoupling) do Brasil em relação aos EUA mas ele mostra entretanto uma verdade inconveniente, que os Traders que operam com o mercado de commodities conhecem bem que é o fato de que quando se opera com a diferença entre dois ativos, aquele com maior volatilidade tende a subir mais quando o mercado é de alta, mas por outro lado, tende também a cair mais quando o mercado é de baixa.
Foi exatamente isso que aconteceu após o início da crise do Subprime em agosto de 2007 que é onde começa o
Gráfico 7. Enquanto o mercado era de alta (leia-se o mercado americano era de alta) o Ibovespa que tem maior volatilidade, seja porque o Brasil estava melhor do que o resto do mundo ou por razões que fogem à nossa compreensão, subiu até o topo de maio de 2008, 51% a mais do que o mercado americano. Isso significou na época que teríamos que cair 34% a mais do que o SP500 caso fôssemos “acoplar” de novo.
Bem, foi exatamente o que aconteceu quando os EUA caíram em outubro do ano passado. Veja no
Gráfico 7 que a linha preta (Ibovespa) encostou na linha azul (SP 500) em outubro do ano passado. Observe também o interessante comportamento das linhas verde (Índia); vermelha (China) e cinza (Rússia) em relação aos EUA.
A minha “leitura” do momento atual é a de que este fenômeno está ocorrendo novamente e com a queda que prevejo no SP 500 nós iremos novamente “acoplar”, só que dessa vez como o Ibovespa subiu 80% a mais do que o SP 500, teremos que cair 44% a mais do que o SP 500 vier a cair.
Ainda que me considere um patriota e muito otimista por achar que nós somos sim o país que vai ser a próxima potência mundial, eu entendo que isso será para depois do final da crise, que a minha análise técnica mostra claramente que ainda não acabou.
Caso se confirme minha análise de que a crise nos EUA não acabou e que o SP 500 e o Dow Jones irão cair abaixo do fundo do ano passado eu me recuso a acreditar, infelizmente, que o Brasil não vá sofrer pois entendo que a globalização em que estamos atualmente fará com que através de seus “vasos comunicantes” todos sejam atingidos e de novo infelizmente no Brasil, o Ibovespa, por ter subido mais de 160% em dólares de 02 de março até 19 de outubro desse ano, irá sofrer as conseqüências da sua maior volatilidade caso, conforme mostrado acima e no
Gráfico 7 abaixo.



Gráfico 7

Ainda que apesar de ter chegado até aqui nesta leitura você seja absolutamente cético de que a minha análise irá se concretizar, considere que essa é uma possibilidade que tem pelo menos algumas chances estatísticas de ocorrer já que houveram precedentes no passado (as 5 vezes que o Ibovespa tocou a parte de baixo do canal do Gráfico 2). Só isso é suficiente para que você se proteja colocando as ordens de stop. Lembre-se que se for “stopado” como se diz na gíria do mercado quando a ordem de stop é acionada e o mercado eventualmente começar a subir de novo, nada impede que você volte a comprar. Por outro lado se os preços caírem como entendo que irá ocorrer não faça como muitos que irão tentar adivinhar o fundo e irão comprar novamente só porque os preços caíram muito. Espere o fundo ser formado seja lá quando tempo durar e tenha em mente que você irá comprar apenas perto do fundo, mas depois que ele se tornar bem claro.
O que dizem os principais indicadores mundiais?
Os gráficos abaixo são de “Indicadores” mundiais que considero importantes e estão todos indicando para a mesma direção, a saber:
Os Títulos do governo Brasileiro “A BOND” após terem rompido a importante resistência a 115 produziram o chamado “Bull trap” ou armadilha para os comprados e entraram novamente para baixo desse nível e ainda acabam de romper a reta suporte da tendência de alta iniciada em Nov de 2008.


Gráfico 8

O Índice Composto da China sem ter conseguido romper a resistência a 3050, está sugerindo a formação de um retângulo que deve resultar no rompimento do suporte a 2700 com os preços caindo para o objetivo do retângulo a 2400 ou aproximadamente 20% de queda a partir dos níveis atuais.

Gráfico 9

O Índice Dow Jones dos transporte sugere a formação de um Topo Duplo após o rompimento da reta suporte da tendência iniciada em março desse ano. A projeção do topo duplo implica em baixa de mais 9% enquanto que uma eventual correção fibonacci de 0,38% implicaria em mais 12% de queda.


Gráfico 10

O Índice Dow Jones de “Utilidades” que reflete o setor elétrico americano rompeu a reta suporte da tendência de alta de médio prazo iniciada em março passado.

Gráfico 11

O ouro após ter rompido a importantíssima resistência a 1000 que acabou se estendendo para 1020 não “decolou” como deveria e se vier abaixo de 980 estará colocando uma “pá de cal” na cova dos comprados.


Gráfico 12

O detalhe do rompimento do ouro sem a “decolagem” que se poderia esperar. Romper um nível desses e voltar de novo para baixo do nível mostraria que existe algo errado com a forca mostrada pelos touros.


Gráfico 13

A Índia perdendo o canal dos últimos 2 meses e sugerindo que os topos de junho e agosto formaram um topo duplo que projeta queda para 21 ou seja mais 25%.


Gráfico 14

O risco Brasil aparentemente rompendo a reta resistência


Gráfico 15

O dólar índex que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas rompendo a reta resistência que indica o fortalecimento do dólar e a conseqüente queda das commodities em geral.


Gráfico 16

E finalmente o VIX o índice que mede a volatilidade nos mercados mundiais rompendo as minhas duas versões de reta resistência da tendência de baixa iniciada em outubro do ano passado, indicando que vem aí um aumento da volatilidade que como sabemos neste momento significaria queda nas bolsas americanas.


Gráfico 17



Onde colocar seus stops?
Desenvolvi um método de operar nos mercados defendendo as posições com stops que chamei de “Método Enfoque de Operar nos Mercados”, que basicamente limita a perda máxima por operação (a 0,5% do capital se a meta de rentabilidade anual é 30%) e faz o usuário operar com as chances a seu favor, o que ele consegue com análise técnica, escolhendo as operações (somente aquelas cujo potencial de lucro é 4 vezes maior do que o de prejuízo) e com um sistema de melhorar constantemente os stops que usa o gráfico intraday de 15 minutos para colocar o stop das posições compradas sempre abaixo do segundo suporte.
A lógica por traz desse método que deixa sempre o stop liquidar a posição, é a de que se os preços vão realmente subir, eles podem até romper o primeiro suporte, mas em função da perda de força por esse “esforço”, eles param no segundo suporte, abaixo do qual está protegido o seu stop.
Caso o segundo suporte seja também rompido então sua posição é liquidada pelo stop já que entende-se que a força de venda está mais forte do que a de compra e você não tem nada mais a fazer com uma posição de compra.
Os stops abaixo sugeridos foram baseados nesta técnica retirada do Método Enfoque com o qual opero diariamente nos mercados de ações e commodities, a saber:

Nome
Código
2º Suporte – Intraday 15 min.
Petrobras
Petr4
33,50
Vale
Vale5
37,48
ItauUnibanco
Itub4
32,50
Guerdau
Ggbr4
22,66
Bradesco
Bbdc4
32,33
BmfBovespa
Bvmf3
10,37
Sid Nacional
Csna3
52,00
Usiminas
Usim5
42,81
Itausa
Itsa4
9,76
B. Brasil
Bbas3
24,94
Br. Foods
Prga3
40,73
Cemig
Cmig4
26,26


Coloque seu stop alguns centavos abaixo do suporte respectivo, para se proteger contra falsos rompimentos.
Caso os preços voltem a subir, use essa técnica para elevar o nível de seu stop, sempre que novos suporte apareçam acima dos atuais.

Saudações e bons trades.

Fausto de Arruda Botelho
CFTe; CNPI
Certified Financial Technician – IFTA
Certificado Nacional de Profissionais de Investimento - registrado na CVM
Diretor Geral da
Enfoque Informações Financeiras Ltda. (Enfoque).

Estatísticas apontam para queda iminente na Bovespa

Artigo expecialmente preparado para a newsletter da Expomoney


Estatísticas apontam para queda iminente na Bovespa


A afirmação do analista técnico, Fausto de Arruda Botelho, foi baseada no desempenho do Ibovespa nos últimos 44 anos. Acompanhe o histórico no gráfico e tabela.
Por Camila Rocha*O principal índice da bolsa paulista (Bovespa) está em seu 33º movimento de alta e na iminência de sofrer uma correção. A análise toma por base oscilações maiores que 40% e revela que, desde 1963, o índice passou por 33 períodos de alta contra 30 períodos de baixa. Sobre a observação do comportamento do Ibovespa, Botelho destaca “Podemos concluir que nos últimos 44 anos tivemos um número de baixas bem parecido com o de altas. Isso mostra que vale a pena pensar em assumir posições de venda já que as oscilações de baixa ocorrem tanto quanto as oscilações de alta”.O estudo conclui, entretanto, que as altas têm sido bem mais poderosas do que as baixas, já que duram mais tempo (290 dias em média de avanço contra 208 dias em média de recuo). Além disso, as altas provocam oscilações bem maiores (249% em média) do que as baixas (53% em média). Veja na tabela:
Movimentos de altas e baixas do Ibovespa desde 1963

O movimento atual, no entanto, já supera as médias de duração e intensidade detectadas por Botelho nestes 44 anos de negociações em bolsa no Brasil. Iniciada em 16 de outubro de 2002 e ainda se desenrolando, a alta já atinge variação de 1662%, com base no último topo de 31/10/2007, bem acima dos 249% que em média os demais movimentos ascendentes alcançaram. Quanto ao tempo de duração, Botelho comenta, “o que preocupa por outro lado é que o último movimento de alta já está durando, com base no último topo de 31/10/2007, 1.841 dias enquanto a média de um movimento de alta, antes que ocorra uma baixa de pelo menos 40%, é de 290 dias”, explica Botelho.Em termos de comparação, a maior oscilação do Ibovespa foi registrada entre 1967 e 1971, quando subiu 1.895%. Este movimento durou 1.637 dias e foi seguido de uma correção de 66% (queda que durou cerca de dois anos).Segundo Botelho, este último movimento do Ibovespa é, portanto, totalmente inusitado e sem precedentes no quesito duração, além de ser o segundo no quesito variação percentual. Temos dessa forma, ingredientes mais do que necessários para que se inicie uma nova oscilação de baixa de mais de 40%. Como a média das últimas 30 correções de baixa (maiores do que 40%) foi de 53%, somos levados a crer que a próxima será no mínimo da mesma amplitude, já que a alta que a precede foi recorde.Conclusão: “Continue apostando nas compras, já que a tendência é de alta e só irá terminar quando reverter, pense em aprender a vender ações através do processo de aluguel e não esqueça de colocar suas ordens de stops, pois a alta atual está estatisticamente bastante esticada e pode reverter a qualquer momento”, afirma o analista. Observe no gráfico do Ibovespa a última reta de alta do índice:
Gráfico diário do Ibovespa indexado ao dólar em escala logarítmica.